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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ziraldo

O escritor francês Júlio Verne (Jules Gabriel Verne) é conhecido como o pai da ficção científica. Suas obras mais famosas foram histórias de aventura, nas quais descrevia tecnologias e descobertas científicas muito antes delas se tornarem realidade, como as viagens espaciais (em Viagem ao Redor da Lua, 1869) e o submarino (em vinte Mil Léguas Submarinas, 1870), entre outras.
Filho do advogado Pierre Verne e de Sophie Allotte de la Fuye, Júlio Verne nasceu na cidade portuária de Nantes, em 8 de fevereiro de 1828. Em 1839, aos 11 anos, inicia seus estudos no colégio Saint-Stanislas. Logo inicia seus escritos em prosa.
Em 1948 passa a viver em Paris, onde cursou Direito, por desejo de seu pai. No ano seguinte, Júlio Verne é introduzido no círculo literário de Paris, por intermédio de seu tio Châteaubourg. Conhece então personalidades como Victor Hugo e Alexandre Dumas (pai). Passa então a dividir seu tempo entre os estudos do Direito e da Literatura. Em 1949 se forma como advogado, mas segue escrevendo para o teatro.
Incentivado por Alexandre Dumas, em 1850, estréia sua primeira peça de teatro. Nesse mesmo ano, pela primeira, faz uso de seu diploma em Direito e passa a trabalhar no Teatro Lírico de Paris, como operador financeiro. Nessa época, Júlio Verne passou a se interessar pelas descobertas científicas, e aprofundou seus estudos em ciências e geografia. Em 1851 escreveu seu primeiro conto de ficção científica.
Júlio Verne casou-se, em 1857, com Honorine Anne Hebe Morel, uma viúva de 28 anos que já tinha duas filhas. Com ela, Júlio Verne teve seu único filho, Michel Jean Pierre Verne. Nessa época, para sustentar sua família trabalhou na Bolsa de Valores de Paris, mas jamais abandonou seus escritos. Nas horas vagas, estudava cada vez mais sobre invenções e lia mais e mais revistas científicas.
Em 1862 conheceu o influente editor Pierre Jules Hetzel, que publicou sua obra Cinco Semanas em um Balão. O sucesso foi tamanho, que Hetzel ofereceu a Júlio Verne um contrato no qual estava previsto que ele deveria escrever dois livros por ano, pelos próximos 20 anos. O contrato foi cumprido por Júlio Verne por 40 anos.
Em 1867 passa a viver em Crotoy. Mesmo lá era muito assediado, o que fez com que mudasse de endereço várias vezes. Apaixonado pelo mar, Júlio Verne teve três embarcações, as quais deu o nome de Saint – Michel (I, II, e III).
Em 1986, Júlio Verne sofre uma estranha tentativa de assassinato. Seu sobrinho Gaston, filho de seu irmão Paul, deu-lhe um tiro. Uma das balas ficou alojada entre o tornozelo e o pé, deixando-o coxo pelo resto de sua vida. Gaston foi internado em um manicômio pelo resto de sua vida.
Suas últimas obras de ficção já não demonstravam o mesmo otimismo com os avanços tecnológicos que eram tão claros em suas primeiras obras. Pessimista em relação ao futuro da civilização escreveu “Paris no século XX”, obra que foi recusada por Hetzel na época, e que foi publicada somente em 1989, mais de um século depois de ter sido escrita, após ter sido encontrada pelo bisneto de Júlio Verne.
De sua imensa obra (mais de cem títulos, entre romances, novelas e peças de teatro) as mais famosas são: Vinte Mil Léguas Submarinas (1870), A Volta ao Mundo em Oitenta Dias (1872), Viagem ao Centro da Terra (1864), Da Terra à Lua (1865), A Ilha Misteriosa (1874) e Viagem ao redor da Lua (1869).
Em 24 de março de 1905, Júlio Verne faleceu, junto à mulher e ao filho.

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